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Afinal, o que é CRIALMA?

Qual foi a última vez que você aproveitou o momento com calma?


Vivemos em momento onde o rápido é enaltecido, viver correndo sem aproveitar os detalhes, de alguma maneira se tornou algo positivo. Eu acredito que esse estilo de vida não é sustentável, por experiência própria. Tentei viver em um ritmo que não era meu, sempre atrasada e só cumprindo demanda e isso impactou negativamente o meu processo criativo.


Logo após um momento complicado do ano de 2020 — que foi muito complicado — fui convidada por um amigo para visitar uma reserva aqui na cidade. Moro na periferia, e como você deve saber é bem complicado encontrar momentos de paz. Logo quando cheguei, fiquei encantada! Era uma reserva com muitas plantas, árvores e uma cachoeira. Aquele lugar calma estava no meio de um bairro considerado perigoso e sem probabilidades de se encontrar a calma.


Lendo o livro “A vida secreta das árvores” encontrei tantas características incríveis que as árvores podem nos ensinar, entre ela a característica de crescer devagar sendo intencional e um processo sustentável. Mais importa o processo de crescimento, indo devagar e com calma. Ali, naquele momento, percebi que as árvores crescem e se desenvolvem no tempo dela, sem se preocupar, mas sendo firme em suas raízes. E é assim que quero ser, é assim que quero o meu processo criativo. A coleção "CRIALMA" foi desenvolvida com a percepção da jornada, onde todo conceito é traduzido através das artes:

1. CONEXÃO COM SUAS RAÍZES

Como já falei, as árvores são firmes e conseguem se desenvolver por firmarem suas raízes. Elas sabem quem são, sabem seus propósitos. Devemos saber quem nós somos, nossa identidade. O autoconhecimento está alinhado à criatividade.


2. TRANSFORMAÇÃO

Estamos em constantes mudanças, sempre precisamos sair do nosso conforto. Isso foi traduzido pela borboleta, o que eu amo na borboleta é que enquanto ela está no casulo ela está se transformando, é um processo que só ela conhece. Mas chega o momento da transformação e ela se torna no que ela nasceu para ser. E assim somos nós, precisamos aproveitar os processos, aproveitar as oportunidades de transformação.


3. APROVEITE A JORNADA

Precisamos de uma bússola que nos guie neste caminho, e precisamos aproveitar a jornada e não apenas o destino final.


4. CRIE COM O QUE VOCÊ TEM

Um dos empecilhos que sempre nos colocamos é que não temos o material perfeito, a ferramenta de última geração para conseguirmos criar. Mas a criatividade não é sobre a ferramenta, mas aproveitar o que você tem em mãos agora. Representei isso através do lápis, ele é simples e acessível. Gosto de pensar que uma pessoa com um lápis nas mãos é capaz de gerar uma grande transformação. Vamos criar com o básico?

  • PORQUE A COLAGEM?

Eu amo criar através da colagem, como eu disse no vídeo, ela me permite imaginar e ter esperança para criar um futuro com base no que temos em mãos agora. Ela é espontânea e livre, imperfeitamente incrível, além de ser divertida.

Por fim, criar com calma está mais alinhado em aproveitar os momentos da sua rotina, a calma nasce do caos. Encontre a paz nos pequenos momentos da vida, se lembra da última vez que você tomou um suco em paz? E aquele livro incrível que você se emocionou? Aquele reality que te fez rir como nunca antes? Então, a calma também se encontra aí, só precisa se manter atente :)

  • PORQUÊ OS NOMES DOS PRODUTOS SÃO ESSES?

1 — Silva

Mais de 5 milhões de brasileiros possuem o sobrenome “Silva”, que também é o mais comum em Portugal. Derivado do latim, significa “selva”, ou floresta. A tese mais aceita é a de que o sobrenome teve origem no século 11, na Torre e Honra de Silva, o solar de uma família de nobres do Reino de Leão, uma das antigas monarquias ibéricas. No Brasil, o sobrenome foi difundido ao ser adotado por escravos e crianças filhas de pais incógnitos. Também foi usado por imigrantes que chegavam ao país e queriam começar uma nova vida, sem vínculos com o passado na Europa.


2 — Santos

Aproximadamente 4 milhões de brasileiros têm o sobrenome “Santos”, sem contar a variação “dos Santos”, que soma mais de 706 mil pessoas. De origem cristã, deriva da palavra latina “sanctus”, que significa “santo”. Durante a era medieval, era o sobrenome dado aos nobres ibéricos que nasciam no dia primeiro de novembro, o Dia de Todos os Santos. No Brasil, foi atribuído aos portugueses que se estabeleciam na província da “Bahia de Todos os Santos”, mas também foi adotado pelos escravos que ali residiam após a abolição da escravatura, em 1888.


3 — Oliveira

Presente na certidão de mais de 3,8 milhões de brasileiros, o sobrenome faz referência à árvore da azeitona. “Oliveira” surgiu como uma alcunha, para designar aqueles que possuíam plantações do fruto. O primeiro a possuir esse nome, provavelmente no século 13, foi Pedro Oliveira, um homem muito rico de Évora, em Portugal, cidade conhecida pela diversidade de olivais. O sobrenome se tornou conhecido no Brasil graças à chegada dos imigrantes, com maior concentração na região Nordeste.


4 — Souza

“Souza” é o 4º sobrenome mais comum no país, presente na certidão de cerca de 2,6 milhões de brasileiros, enquanto “Sousa” reúne cerca de 830 mil pessoas. A origem dos dois é a mesma: derivam da palavra “saxa”, em latim, que significa “rocha”. Foi usado, inicialmente, pelas famílias que habitavam a beira do rio Sousa, no norte de Portugal. Segundo os genealogistas, o primeiro a adotar o sobrenome foi o nobre D. Egas Gomes de Sousa, nascido em 1305. No Brasil, sofreu uma variação e passou a ser escrito com “z”.

Essa é só uma ponte de tudo, mas já dá pra saber muito sobre essa coleção que amei fazer!





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